sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Desabafo.

Tinha desistido desse espaço, achei melhor parar, nem utilizar corretamente eu sei... Mas depois que li as postagens de minha conterrânea Rosana Jatobá, "a mulher do tempo", resolvi retornar. Não espero causar o mesmo impacto que ela, seus textos são brilhantes, tocam no ponto certo, virei fã! Mas descobri, que mesmo sem querer, posso usar essa desconhecida ferramenta para desabafar.. Posso postar minhas inquietudes, e principalmente minhas indignações. Pensei em escrever sobre o desmatamento terrível que está acontecendo na minha amada Bahia, sobre a nossa política que de seriedade nada tem, sobre a violência que assola o país... Aff, tanta informação a ser descutida que resolvi começar do começo... Bem redundante, não?!
Enfim, esse é o começo, o desenrolar dessa história aparecerá, se tudo der certo, em muitas outras postagens, e o fim... Bom, o fim, eu espero que demore bastante para chegar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pais terceirizados

O texto abaixo fala por mim...
Existe uma maneira de não gastar tempo com filhos, basta não os ter. Mas parece que alguns pais, bem mais moderninhos, descobriram outra forma de criar filhos gastando o mínimo de tempo: a terceirização. Uma das características do século XXI é a terceirização, ou seja, passar para terceiros a realização de determinadas tarefas. Para evitar trabalho e dores de cabeça, contrata-se uma firma especializada que irá cuidar de certos setores. Chegamos a ponto de terceirizar até a criação dos nossos filhos! O que deveria ser um apoio para os pais na formação do ser humano acabou tomando o lugar deles, veja só: A educação, tanto acadêmica como a formação ética e moral, foi passada para as escolas. Nas reuniões de pais, as escolas andam pedindo a ajuda destes para que os alunos cumpram com seus compromissos escolares, respeitem os colegas e funcionários... e os pais respondem com um pedido de socorro: “Eu não sei mais o que fazer com este menino, façam o que quiserem!” Ao ser chamada na escola do seu filho pela quarta vez, uma mãe alegou que não tinha tempo para o filho porque estava trabalhando muito para lhe proporcionar uma vida melhor. Os cuidados diários foram transferidos para os irmãos mais velhos, tios, e até para os vizinhos, que dão uma “olhadinha” na criança de vez em quando. Sozinhas em casa muitas se sentem inseguras e abandonadas. Soube de uma mulher que foi para os Estados Unidos e deixou a filha de quatro anos com o pai. A criança disse que a mãe foi ganhar dinheiro e vai mandar um celular para ela. Parece que a filha aprendeu rápido a lição que a mãe lhe ensinou: coisas valem mais que pessoas. A formação do caráter agora é eletrônica: a tela e os jogos cuidam disso. Muitas meninas se vestem e agem imitando toda a sensualidade das animadoras de TV; maquiagem e “cantadas” nos meninos já são comuns. Os garotos falam e se portam seguindo os modelos que têm de violência e desrespeito; chutam, batem e quebram. A educação moral e cristã já virou função da igreja. Pais cristãos levam as crianças para as classes bíblicas a fim de descansarem de mais essa responsabilidade. Todos esses serviços e pessoas podem representar ajudas preciosas e têm seu papel na formação das personalidades, mas nunca deveriam tomar o lugar que cabe aos pais. A falta de tempo nos levou a isso... A psicóloga Lídia Weber, em entrevista à revista Veja do dia 02/06/04, disse: “Educação é trabalho. Se você tem um relatório para entregar no dia seguinte, vira a noite mas o faz. Por que muitas pessoas não têm esse empenho quando se trata de educar suas crianças?” Realmente nossos valores estão se invertendo. Hoje o que vale é ter mais, e nem tanto ser mais. Precisamos entrar em estado de alerta! Conheço também mães e pais que, apesar de precisarem realmente passar boa parte do tempo trabalhando, sabem como investir nos filhos um tempo de qualidade. Têm conhecimento de onde eles estão, com quem andam, como estão indo na escola, o que lhes dá alegria, o que lhes entristece; enfim, conhecem seus filhos. Amam, disciplinam, sabem dar os limites necessários. Quando têm dúvidas, procuram ajuda com pessoas e literaturas adequadas, sem, no entanto, transferirem a terceiros a missão de educar seus herdeiros. O que seu filho mais precisa é de você. Não dá para ser pai e mãe por correspondência ou só por telefone. Educar é relacionar. Relacionar requer tempo, energia, paciência, negação de si mesmo. E, por outro lado, produz caráter, alegria, equilíbrio, saúde, felicidade. Não dá para terceirizar a responsabilidade da educação dos filhos, pois foi o próprio Deus que a delegou aos pais: “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” (Deuteronômios 6.6,7 – NVI.) “Pais, não irritem seus filhos, antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.” (Efésios 6.4 – NVI.) Nada é mais importante que a educação dos seus filhos! Nem carreira, nem bens materiais, nem a pia sempre limpa. Crianças precisam de pais que as amem o suficiente para investir tempo nelas, amá-las e dar-lhes limites e liberdade na dose certa para serem felizes. Que Deus lhe dê amor, sabedoria e coragem para educar seus filhos como eles precisam ser educados. Invista neles. É sua missão e vale a pena!


Texto de Alexandra Guerra extraído de seu livro "Infância, o Melhor Tempo para Semear." Editora Betânia.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A dor do amor!


Hoje eu me peguei amando... Sofrendo pelo amor eu diria!

Ah, que dor ordinária! Pensei que de mim já tivesse partido, nem mais no meu pensamento estava.

Planos foram feitos, juras de amor, laços com a família... O coração se sente dono. Nós, mortais, somos egoístas, queremos ter para sempre, somente conosco, o que foi nosso dia. Entendes que tudo acaba, e que infelizmente, o amor não pode ser sentido por uma única pessoa...

Ah coração burro! Eu já tentei explicar que não vale a pena, conversas noite a dentro, dias intermináveis de sofrimento.

De fato, não queria ter esse sentimento, de tudo já fiz para esquecer, mas não me larga! De onde começar então? Nos vemos diariamente, o que dificulta ainda mais... Vida cruel!

Sei que um dia vou rir, achar graça... E porque não vens longo dia feliz? Enche meu peito, e faz todo esse sofrimento ser enterrado, dando espaço a minha felicidade, ao meu sorriso, ao meu tempo...





DESPEDIDA


"Existem duas dores de amor:A primeira é quando a relação termina e a gente,seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dorque não conseguimos ver luz no fim do túnel.A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,a dor de virar desimportante para o ser amado.Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.É que, sem se darem conta, não querem se desprender.Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,mas que precisa também sair de dentro da gente… E só então a gente poderá amar, de novo."


terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem é o professor?

O Sábio.

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos?
Responde o aluno..
-Quatro!
Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Quatro?
E ordena o professor a seu auxiliar.
-Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala.
Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
- E para mim um cafezinho!
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.
O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...


E haja capim!!!



20 Dicas de sucesso

I - Elogie 3 pessoas por dia.
II - Tenha um aperto de mão firme.
III - Olhe as pessoas nos olhos.
IV - Gaste menos do que ganha.
V - Saíba perdoar a si e aos outros.
VI - Trate os outros como gostaria de ser tratado.
VII - Faça novos amigos.
VIII - Saíba guardar segredos.
IX - Não adie uma alegria.
X - Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados.
XI - Sorria.
XII - Aceite uma mão estendida.
XIII - Pague suas contas em dia.
XIV - Não reze para pedir coisas. Reze para agradecer e pedir sabedoria e coragem.
XV - Dê às pessoas uma segunda chance.
XVI - Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado ou nervoso.
XVII - Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas.
XVIII - Dê o melhor de si no seu trabalho. Tenha prazer em fazer bem feito.
XIX - Seja humilde, principalmente nas vitórias.
XX - Jamais prive uma pessoa de esperança. Pode ser que ela só tenha isso.


Como agir diante dessa situação...?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A mãe natureza está revoltada!

A tempestade que aterrorizou o Rio de Janeiro chegou à Bahia fazendo estragos, causando mortes e reclamando de tudo que os homens estão fazendo no planeta. É assustador ler os jornais, assistir televisão, e para alguns abrir a janela de casa. O medo está predominando. Será que após esse período assustador tomaremos mais cuidados com as nossas ações? Vamos nos preocupar em ajudar a preservar o meio que vivemos e que posteriormente deixaremos aos nossos filhos? Espero sim, que dessa vez, ao abrir do sol, esses dias não fiquem somente na memória e entre na história, mas que os cidadãos que tanto reclamam agora, possam contribuir para que estejamos preparados quando novas tempestades venham nos visitar. Pois sim, sinto-lhes informar, mas com a atual forma que o homem vem tratando o planeta isso se tornará cada vez mais freqüente. O tão falado 2012 pode se antecipar, catástrofes naturais se tornarão comuns, e cabe a nós que nos preocupamos com o próximo, tentar conscientizar e ajudar a disseminar a informação de que plantando o bem, colheremos o bem!
Feliz dos que possuem casas seguras, cobertores, alimentos e seus familiares perto. Vamos lembrar que perante a lei divina somos iguais, merecemos direitos iguais, segurança, moradia, alimentação e a condição mínima para viver em paz.
Rezemos para que nos próximos dias os jornais nos mostrem notícias de solidariedade, de mudança nas atitudes dos mais rebeldes e que o sol volte a brilhar, não somente na nossa cidade, mas na mente dos que tanto precisam para que um dia voltemos a ter e viver num mundo mais justo, mais igual. Será utopia o nome dessa minha esperança? Porque apesar de tudo eu acredito que podemos sim reverter esse quadro e melhorar nossos dias.

Quem não se emocionou com o depoimento da criança Laura Beatriz, de apenas 8 anos, comentando sobre como foi salva por seu pai, no Jornal Nacional?

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1244430-7823-LAURA+BEATRIZ+DE+ANOS+CONTA+COMO+SOBREVIVEU+AO+DESLIZAMENTO+NO+MORRO+DO+BUMBA+RJ,00.html

A foto acima foi copiada do http://adbrasil.ning.com/profile/CLEVGOSPEL292